Manaus-AM, 13 de Maio de 2019.
O instituição financeira Itaú Unibanco diminui a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil de 1,3% para 1%; menor do que 2017 que foi de 1,1% e 2018.
“Embora haja uma percepção generalizada de que a economia está em compasso de espera à medida que os tomadores de decisão aguardam pelas reformas, acreditamos que há um fator mais importante por trás da fraqueza atual: nossa taxa de juros de equilíbrio parece ter se reduzido no passado recente, em decorrência de cortes nas despesas e da redução dos dos subsídios ao crédito. Com base nisso, entendemos que o nível atual de taxas de juros não é baixo o suficiente para acelerar a economia”, disse o economista-chefe do banco, Mario Mesquita.
A produção industrial, que tem forte influência no PIB, recuou 1,3%; além da confiança do empresários que continua em constante baixa com a “nova gestão do país”. Os registro do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), também apresenta constantes baixas, ocasionadas pelas incertezas das politicas econômicas impostas no país.
“Assim, a reforma da previdência, mais do que simplesmente um estímulo ao crescimento induzido pela confiança, é, em nossa opinião, um gatilho para o crescimento por meio do estímulo monetário – não há espaço para cortes nas taxas de juros antes que a reforma seja votada, mas haverá após a sua aprovação”, diz o Itaú, que prevê o início do ciclo de cortes da Selic em setembro”, informou o Banco Itaú.
Fonte: Valor
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Redação: Fabrício Alexandre – Portal Pontual