Manaus | 31 de Maio de 2019 (Sexta-feira)
O presidente da Associação de Oficiais da Polícia e Bombeiros Militar do Amazonas – AOPBMAM, Emerson Figueiredo de Barros, publicou uma nota de desagravo em resposta à acusação do usuário de facebook, Luis Carlos Valois, que em sua rede social publicou uma acusação leviana de que os policiais estariam “em busca de promoção”.
O homem explica o motivo, alegando que os policiais estariam fazendo “memes” ameaçando a Marcha da Maconha Manaus, “são policias que desmerecem a própria instituição, porque maculam a legitimidade da polícia, além de desconhecerem a própria história”, compartilhou.
Além disso, no final do texto, Luis Carlos alega que a intenção dos policiais seria “ameaçar, agredir, bater em manifestante que defende o uso de uma planta medicinal, é, além de crime e covardia, burrice, burrice histórica, social e política”.
Em nota, a Associação declara que em nenhum momento houve a intenção de proibir a livre manifestação, “inclusive daqueles que são contra a descriminalização da maconha, contudo, importante ressaltar que o evento não poderá se tornar um espaço público imune a fiscalização do Estado”.
“O indivíduo é livre para posicionar-se publicamente a favor da exclusão da incidência da norma penal sobre o consumo de drogas, mas não é livre ao consumo de entorpecente propriamente dito e independente de qualquer autoridade que a pessoa possa estar investida, a polícia estará para garantia da lei e da ordem, sob todos os aspectos”, escreveu.
E esclareceu que os policiais são trabalhadores, e servidores públicos que merecem ser valorizados e respeitados, não se esquecendo das suas histórias que “jamais devem ser confundidas”.
Além disso, a nota explica de uma maneira breve e simples que os “memes” da internet, são vistos como uma cultura utilizada com o intuito de “descrever um conceito de imagem relacionado ao humor que se espalha pela internet, surgida em muitos casos por acaso ou por paródias, mas com a clara intenção de ser uma forma de marketing viral”.
“Com que propriedade pode-se afirmar que algum policial possa ter feito tal “meme”?”, questionou.
“Portanto, o nobre magistrado ofensor deve receber o nosso mais veemente repúdio, para que possa medir suas palavras quando se dirigir a policiais militares que lutam diariamente, contra todas as formas de violência proporcionadas pelo aumento da criminalidade e da impunidade, que mata milhares de policiais ao longo dos anos no Brasil, onde somos o país que mais mata policiais. Tentar “lacrar” nas redes sociais ou fazer “chacota” em cima dessa estatística é inconcebível”, publicou em nota.
Foto: Reprodução.
Redação por Portal Pontual.