Manaus | 13 de Junho de 2019 (Quinta-feira)
Na última quarta-feira (12), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, solicitou para à Polícia Federal (PF) abertura de um inquérito que investigue a invasão no celular institucional do procurador Marcelo Weitzel, um dos membros do Conselho Nacional do Ministério Público (CMNP).
De acordo com informações do conselho, nesta semana, um hacker invadiu o celular do procurador, especificamente no aplicativo Telegram e enviou mensagens por meio dessa conta em nome de Weitzel.
Na ocasião, o invasor escrevia críticas à atuação de procuradores da força-tarefa da Lava Jato, um dos integrantes do grupo formado por procuradores do CNMP, onde as mensagens eram enviadas, percebeu que se tratava de outra pessoa usando a conta de Marcelo Weitzel e desconfiou dos textos encaminhados.
Em um ofício encaminhado à PF, Raquel Dodge afirmou que procuradores que atuam nas investigações da Operação Lava Jato no Paraná e no Rio de Janeiro também foram alvo de ataques cibernéticos recentemente. Segundo a PGR, as primeiras tentativas começaram em maio, quando uma investigação interna foi aberta para apurar o caso.
A procuradora também pediu ao direitor-geral da PF, Maurício Valeixo, a unificação da investigação dos ataques contra todos os membros do Ministério Público Federal (MPF).
De acordo com Dodge, é preciso adotar uma linha de investigação para esclarecer eventuais contratantes do serviço e os motivos dos ataques.
Foto: Adriano Machado/ Reuters.
Fonte: Agência Brasil.
Redação por Ana Flávia Oliveira.