Manaus | 05 de Julho de 2019 (Sexta-feira)
Uma mulher, que teve não teve a identidade divulgada em preservação à vítima, de 48 anos, foi condenada à sete anos de prisão pela prática de 108 crimes, sendo eles, 60 abusos sexuais de crianças e 48 abusos sexuais de menores dependentes.
Já o marido, praticou 84 crimes de abuso sexual de criança, sendo eles, 48 de abuso sexual de menores dependentes e 36 crimes de violação.
Neste caso, a mulher era consciente e permitia que a própria filha fosse abusada sexualmente pelo padrasto. A informação foi divulgada pelo portal SOL e consta em um acórdão do Tribunal de Coimbra.
Os abusos ocorriam durante 15 anos, pois atualmente a vítima já é adulta, com 21 anos, e foi constatado que os estupros aconteceram pelo padrasto quando a mesma possuía seis anos. A menina teria abandonado a residência onde morava com o abusador, em novembro de 2017.
De acordo com informações do documento que foram fornecidas, o padrasto abusava sexualmente da menina cerca de uma vez no mês, a mãe chegou a flagrar a filha com as vestimentas “caídas” quando ela tinha oito anos e ainda confrontou o parceiro que “prometeu” não cometer tal ação.
Mas, há provas que mostram o contrário, em mensagens mostradas ao tribunal, a mulher alega que não buscará ajuda por ser algo muito “grave” e que a atitude da menina era injusta pois o homem era quem a “ajudava” a cuidar dela.
“Há 18 anos que sou mulher dele. Foi ele que me ajudou a cuidar de ti. Apesar de tudo, não passaste fome nem frio”, enviou à filha, “Ficas a saber se algum dia não abri a minha boca a pedir ajuda a alguém sobre o que desconfiava estar a acontecer foi para não expor a nossa família, pois esse assunto é bem grave”, continuou.
Além disso, outras mensagens comprovam ainda mais a participação da mãe na permição dos abusos do padrasto, “Foste tu! Com seis anos já se sabe o que se diz e o que se quer”; “Não era eu que te dizia vai ter com ele e já maior de idade devias saber defender-te”, declarou a mulher.
Foi decido que ambos pagarão uma indenização à vítima de 50 mil euros.
Foto: Imagem Ilustrativa.
Fonte: SOL.
Redação por Portal Pontual.