Manaus | 29 de Julho de 2019 (Segunda-feira)
O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que ofereceu ao governo do Pará vagas em presídios federais para transferir os líderes da rebelião ocorrida hoje (29) em Altamira.
O ministro Sergio Moro lamentou, por meio de nota, as mortes na rebelião e determinou que Força Nacional esteja de prontidão para atuar se for necessário. Moro também quer a intensificação do trabalho de inteligência policial.
Além disso, o ministro chegou a conversar nessa manhã com o governador do Pará, Helder Barbalho, e também participou de uma reunião de emergência no início da tarde com secretários da ministério, além dos diretores da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, para tratar do caso.
Confira a nota
“O Ministério da Justiça e Segurança Pública disponibilizou vagas no Sistema Penitenciário Federal para transferência e isolamento das lideranças criminosas envolvidas na rebelião que aconteceu na manhã desta segunda-feira (29), no Centro de Recuperação Regional de Altamira e deixou mais de 50 mortos. O ministro Sergio Moro lamentou as mortes e determinou a intensificação das ações de inteligência e que a Força Nacional fique de prontidão.
O ministro da Justiça acompanha de perto a situação e conversou com o governador do Pará, Helder Barbalho, ainda na manhã desta segunda. No início da tarde foi realizada uma reunião de emergência para tratar do assunto com o secretário Nacional de Segurança Pública Adjunto, Freibergue Rubem do Nascimento; secretário adjunto da Secretaria de Operações Integradas, José Washington Luiz Santos; o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo; o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Adriano Furtado; e diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional, Fabiano Bordignon.”
Rebelião
Na manhã desta segunda-feira (29), uma rebelião no Centro de Recuperação Regional de Altamira deixou 52 detentos mortos. O motivo seria briga entre facções rivais.
De acordo com as informações divulgadas, os presos chegaram a colocar fogo em parte da ala. Dentre os mortos, 16 foram decapitados e o restante teria morrido por asfixia, devido ao incêndio. Dois agentes penitenciários foram mantidos reféns e liberados ao final da rebelião, que foi contida por volta das 12h.
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Foto: Reprodução.
Fonte: Agência Brasil.
Redação por Ana Flávia Oliveira.