Manaus | 9 de Agosto de 2019 (Sexta-feira)
O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) solicitou o arquivamento do inquérito sobre as acusações de estupro e agressão feitas pela modelo Najila de Souza contra o jogador Neymar Júnior, por falta de provas.
Além disso, no último dia 29, a delegada Juliana Lopes Bussacos, titular da 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, encerrou as investigações sobre as acusações de estupro e agressão feitas por Najila contra Neymar. A polícia decidiu não indiciar o jogador pelos supostos crimes.
Agora, o arquivamento da investigação depende de uma decisão judicial da Vara de Violência Doméstica, que deve ser tomada em cinco dias.
“Decidimos pelo arquivamento do processo por não haver provas suficientes do que foi alegado pela vítima protegida. É importante deixar claro que o arquivamento do inquérito policial não implica em absolvição do acusado. Isso porque, com o arquivamento por falta de provas, o inquérito policial pode ser reaberto a qualquer momento, desde que surjam novas provas”, disse a promotora de Justiça Flávia Merlini, da área de Enfrentamento de Violência Doméstica.
Ainda de acordo com a promotora, a denúncia feita pela modelo ficou fragilizada após a mesma negar a entrega do celular onde informava que possuía as provas do estupro.
“Ela mencionou o tempo todo que as provas que tinha dos fatos que noticiou estavam nessas filmagens do celular dela, só que esse celular ela se negou a entregar em um primeiro momento e, num segundo momento, ela disse que tinha desaparecido”, disse Merlini.
Segundo informações do MP-SP, os exames realizados pelo Instituto Médico Legado (IML) não apontaram nenhum tipo de lesão em Najila, com exceção de um ferimento no dedo.
“O MP entendeu que a agressão narrada pela vítima fazia parte de um contexto. Das provas analisadas, não se apurou o que seria um crime [de agressão] a ser apurado à parte. Mesmo porque todos os laudos oficiais feitos pelo IML não constataram nenhuma lesão corporal na vítima, a não ser no dedo”, explicou a promotora.
Foto: Reprodução.
Fonte: Agência Brasil.
Redação por Ana Flávia Oliveira.