Manaus | 9 de Agosto de 2019 (Sexta-feira)
Sendo a primeira capital, Rio de Janeiro irá adotar a internação involuntária de usuários de drogas, especificamente, crack. Até o momento, não possui data e nem locais definidos para as primeiras ações.
A pauta foi discutida entre o prefeito Marcelo Crivella, e o ministro da Cidadania, Osmar Terra, na última quinta-feira (8).
De acordo com Crivella, o intuito não é internar indiscriminadamente qualquer usuário de drogas, mas somente aqueles que estão em situação mais grave de vício, onde o ser humano já está completamente dominado pela droga.
“São aquelas pessoas que perderam o controle de si. Que oferecem a si mesmas e a outras riscos. Essas pessoas precisam ser submetidas a um exame médico. E o médico vai nos dizer o que fazer com elas”, disse.
Segundo Osmar Terra, se a pauta for questionada junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), estão proibindo de contribuir para a recuperação desses usuários, “Nós estamos querendo ajudar a resolver. Se alguém nos impedir de fazer isso, vai ter responsabilidade sobre o que vai acontecer depois”.
O mesmo é deputado federal licenciado e foi autor da Lei 13.840/19, que aborda sobre o tema, sancionada em junho deste ano, pelo presidente Jair Bolsonaro.
“A Lei da Internação Involuntária foi aprovada há pouco tempo. [O Rio de Janeiro] é a primeira capital que nos chama e que está disposta a enfrentar esta questão. A gente tem uma epidemia de drogas, uma epidemia de violência e, se nós não agirmos de forma integrada e pensando, sem açodamento, em resolver isso a médio e a longo prazos, nós não vamos chegar a lugar nenhum”, disse o ministro.
Foto: Reprodução.
Fonte: Agência Brasil.
Redação por Ana Flávia Oliveira.