Manaus | 10 de Agosto de 2019 (Sábado)
No ano de 2017, a mulher identificada como Janice Tua, foi ver a sua filha Sapphire, de dois meses, durante a madrugada após amamentá-la e a encontrou já sem vida no berço. O caso ocorreu na Nova Zelândia.
Agora, em 2019, foi constatado a causa da morte de Sapphire, ela morreu devido ao excesso de álcool em seu corpo. De acordo com informações do site ‘Daily Mail’, a promotora do caso, Debra Bell, explicou que nos exames feitos após a morte de bebê, foi identificado em seu sangue, uma concentração de álcool de 308mg/ml.
Sapphire possuía em seu corpo uma concentração seis vezes maior do que o permitido para um adulto. A quantidade máxima de álcool permitida para um adulto dirigir é de 50mg/ml, na Nova Zelândia.
Sendo concluído pelos médicos que o álcool foi passado para a criança pelo leite materno, ocasionando a morte.
O número é considerado bastante alto e Janice foi questionada sobre os dados constatados no exame, e a mulher confirmou que na noite anterior teria bebido 18 copos de whisky com refrigerante.
Então fica o questionamento, durante a amamentação, pode consumir bebida álcoolica?
A resposta é sim! É permitido consumir álcool durante a amamentação, desde que seja de maneira moderada. O caso da bebê Sapphire foi um exagero por parte da mãe.
“Não tem problema tomar uma taça de vinho, de champagne ou até mesmo uma latinha de cerveja, mas não é recomendado beber mais do que 100 ml em um dia”, fala. Além disso, a pediatra explica que a glândula mamária libera alguns nutrientes e hormônios para a criança, no entanto, não necessariamente o leite materno será alterado pelo álcool”, explica a pediatra Rossiclei Pinheiro, do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
Foto: Imagem Ilustrativa.
Fonte: O Dia.
Redação por Ana Flávia Oliveira.