Manaus | 14 de Agosto de 2019 (Quarta-feira)
Na última terça-feira (12), foi determinado pela Justiça de São Paulo a suspensão da prisão domiciliar do ex-médico, Roger Adbelmassih, devido à suspeita de fraude nas declarações das condições de sua saúde que embasaram o pedido para que ele cumprisse a pena em casa.
O especialista em reprodução humana teve o registro cassado em 2009, sendo condenado no ano de 2010, a 278 anos de prisão por 56 estupros cometidos contra pacientes entre os anos de 1995 e 2008.
O ex-médico teria conseguido um habeas corpus concedido pelo então ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. Porém no ano de 2011, o benefício foi cassado pelo STF.
Após ficar foragido e tendo o seu nome na lista dos mais procurados pela Interpol, Adbelmassih foi preso no Paraguai, depois disso, passou a cumprir pena no Presídio de Tremembé, em São Paulo.
No ano de 2017, a Justiça de Taubaté concedeu a prisão domiciliar devido a problemas de saúde.
Em cumprimento do mandato de prisão expedido pela Justiça, os policiais civis da Divisão de Captura prenderam o ex-médico na tarde de ontem (13), na região de Jardins, na capital Paulista. De acordo com o mandado de prisão, ele deverá ficar no mínimo 30 dias preso no Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário paulista até a realização da perícia judicial.
Segundo decisão da juíza Andréa Brandão, denúncias apontaram indícios de que “o sentenciado fez uso de seus conhecimentos médicos para ingerir medicações que levara a complicações e descompensações intencionais a fim de alterar a conclusão da perícia judicial”.
“permaneça em ambiente controlado, recebendo seu arsenal terapêutico de forma regular e sob supervisão médica, até a realização da nova perícia judicial”, determinou a juíza.
Foto: HO/ SENAD/ AFP/ Reprodução.
Fonte: Agência Brasil.
Redação por Ana Flávia Oliveira.