Manaus | 30 de Agosto de 2019 (Sexta-feira)
Na última quinta-feira (29), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, negou mais um pedido da defesa do ex-presidente Lula, no qual solicitava o reconhecimento da suspeição dos procuradores da Operação Lava Jato e a soltura do ex-presidente.
Desde o mês de abril do ano anterior, o ex-presidente Lula cumpre provisoriamente a pena de 8 anos, 10 meses e 20 dias, na Superintendência da Polícia Federal no Paraná. Ele foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá (SP).
O habeas corpus foi protocolado no mês de agosto deste ano, onde a defesa de Lula afirmou que as supostas mensagens divulgadas pelo site The Intercept Brasil e entre outros órgãos da imprensa mostram as conversas dos procuradores e seu interesse em atuar ilegalmente para acusar Lula.
De acordo com Fachin, a soltura foi rejeitada pela 2ª Turma da Corte, em junho, e a questão deve ser decidida definitivamente, no mérito.
“Sendo assim, prima facie, sem prejuízo de ulterior reapreciação da matéria no julgamento final do presente habeas corpus, indefiro a liminar. Por tais razões, deixo de acolher o pedido de produção de provas”, decidiu.
Foto: Reprodução.
Fonte: Agência Brasil.
Redação por Ana Flávia Oliveira.
