Manaus | 18 de Setembro de 2019 (Quarta-feira)
Membros do partido PSL estão fazendo o impossível para impedir o andamento da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) das Fakes News criando atrasos e assumindo a não desistência em ir contra a sua criação.
Na última terça-feira (17), a bancada que apoio ao governo Bolsonaro fez o uso de um ‘kit-obstrução’ (nomeado por eles) para que haja a leitura e pedidos de retificação de ata, votação nominal e até tentativas de anular a votação de requerimentos da reunião passada.
A CPI das Fakes News se trata principalmente de investigar a prática de “esquemas de financiamento, produção e disseminação de fake news com o intuito de influenciar o processo eleitoral, ataques cibernéticos, disseminação e produção de notícias falsas que atentam contra a democracia no mundo, cyberbullying e também o aliciamento e a orientação de crianças para crimes de ódio e suicídio”.
Os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro afirmam que a criação da CPI nada mais é que um meio de prejudicar o governo atual e também uma forma de criar um ‘terceiro turno’’ das eleições de 2018.
“Temos sim a fundada suspeita de que essa é a CPI da censura, de que é um terceiro turno para pegar o nosso presidente Bolsonaro e que a oposição está imbuída desse intuito sim”, declarou a vice-líder do governo na Câmara, deputada Bia Kicis (PSL-DF).
“Ele [Jair Bolsonaro] foi eleito democraticamente, passou pelo processo eleitoral, o [ex-candidato do PT Fernando] Haddad foi condenado por impulsionar conteúdos mentirosos com relação ao presidente. Agora a oposição, como sempre, não aceita a democracia, está querendo perseguir nosso presidente, então a tropa de choque do Bolsonaro vai estar aqui para defender ele”, continuou a deputada.
Foto: Reprodução.
Fonte: Com informações da Veja/Carta Capital.
Redação por Ana Flávia Oliveira.