Manaus | 8 de Novembro de 2019 (Sexta-feira)
Na última quinta-feira (7), o governador esteve em uma reunião com o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Leal, para tratar de assuntos relacionados à defesa agropecuária no Estado além do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa.
Na ocasião, também estavam presentes o secretário de Produção Rural, Petrucio Junior; o presidente da Federação da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Muni Lourenço; o superintendente regional do Ministério da Agricultura no Amazonas, Guilherme Pessoa, e o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal do Amazonas (Adaf), Alexandre Araújo.
“O Amazonas é reconhecido internacionalmente pela Organização Mundial de Sanidade Animal como área livre de febre aftosa com vacinação e nós estamos trabalhando para que a vacina de febre aftosa não seja mais necessária em 13 municípios do estado e, assim, possamos nos tornar livres de febre aftosa sem vacinação. Será um ganho muito grande para o estado”, declarou o governador sobre as medidas que podem ser tomadas para por um fim na vacinação da febre aftosa.
Na conversa, foi debatido o plano de ação, que consiste em retirar a vacina contra a febre aftosa no país até 2023, com o principal objetivo de manter e criar condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa.
O Mapa dividiu o país em cinco blocos. No bloco I integram os estados do Acre, Rondônia, Mato Grosso e parte da região sul e sudoeste do Amazonas. Os restantes dos municípios do estado participam do bloco II, juntamente com Roraima, Amapá e Pará.
“A retirada da vacinação na verdade é um coroamento da erradicação da febre aftosa no nosso país e no estado do Amazonas. Nós tivemos um reconhecimento internacional com vacinação e no momento em que se retira a vacinação nós temos que intensificar as ações de vigilância para poder manter o status sanitário”, explicou o diretor-presidente da Adaf destacando que hoje o Amazonas tem um rebanho de 1.492.769 animais e conta com 15.140 propriedades rurais cadastradas.
De acordo com o governador, inicialmente a meta é que a vacina deixa de ser utilizada em 13 municípios, sendo eles, Apuí, Boca do Acre, Canutama, Eirunepé, Envira, Guajará, Humaitá, Ipixuna, Itamarati, Lábrea, Manicoré, Novo Aripuanã, Pauini e parte de Tapauá.
“Quando isso acontecer vamos abrir mercado para o rebanho que é livre da doença sem vacinação, o que representa a valorização da agropecuária familiar, empresarial e sustentável do nosso estado. Esses 13 municípios estão localizados ali mais no sul do Amazonas, em uma região onde a pecuária é uma das principais atividades econômicas das pessoas que ali vivem”, explicou Wilson Lima.
Fotos: Diego Peres/ Secom.
Fonte: Assessoria.