Manaus | 12 de Novembro de 2019 (Terça-feira)
No último final de semana, um ônibus da empresa Global Green, da linha 064, pegou fogo dentro do Terminal 4, localizado na Zona Leste da capital, sobre essa situação, o deputado federal José Ricardo (PT-AM) declarou durante plenária que este é mais um exemplo de abandono que o transporte coletivo enfrenta em Manaus.
O discurso foi realizado na manhã de ontem (11), na Câmara Federal, sendo exigidas providências do Ministério Publico Federal (MPE) para solucionar esse caos, diante de representação já existente e de sua autoria.
“A situação está insustentável. Nem a Prefeitura fiscaliza e nem as empresas ampliam e nem renovam a frota, mas já querem aumentar a tarifa”, relatou o deputado.
O parlamentar aproveitou a ocasião para apresentar alguns dados que são bastante distintos, começando por uma redução repentina de frotas, diariamente nota-se que foram usados apenas 1.270 transportes coletivos em dezembro de 2010, porém, o número baixou para 1.241, em agosto deste ano.
“A população de Manaus cresceu 25,5% nos últimos dez anos, saindo de 1,73 milhão de habitantes em 2009 para 2,18 em 2019. E a Prefeitura de Manaus não acompanhou esse aumento em relação ao aumento da frota de ônibus. Um total descaso”, disse José Ricardo.
Sendo que no site oficial da Prefeitura Municipal de Manaus, foi informado, no dia 29 de agosto deste ano, através do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), que a frota do sistema de transporte público é de 1.620 ônibus, sendo 1.507 operacionais e 113 frota reserva.
“É urgente a renovação e a ampliação da frota de ônibus em Manaus. A Prefeitura precisa retomar o controle do sistema de transporte coletivo. Manaus está sem comando na Prefeitura! A população está cansada de pagar caro por um dos transportes coletivos mais caros do país e não ter qualidade”, disse o deputado sobre a cobrança nas renovação dos veículos, ampliação da frota e instauração de processo administrativo, firmando termo de compromisso e obrigando as empresas concessionárias e a Prefeitura a cumprirem a Lei Orgânica do Município (Loman).
Foto: Divulgação.
Fonte: Assessoria.