Manaus | 17 de maio, 2020 | Domingo
No primeiro trimestre de 2020, 1,1 milhão de brasileiros deixaram a força de trabalho.
Esse é o segundo maior número registrado nas estatísticas da pesquisa trimestral de emprego do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a Pnad Contínua, atrás apenas da redução de 1,2 milhão registrada no segundo trimestre 2012 em relação aos três meses anteriores.
São consideradas fora da força de trabalho as pessoas que não possuíam emprego e não procuraram trabalho nos 30 dias anteriores ao período da pesquisa -ou procuraram, mas não estavam disponíveis para trabalhar na semana de referência do levantamento.
Nos três primeiros meses do ano, 67,3 milhões de pessoas com 14 anos ou mais de idade estavam nessa condição, número recorde. Já a força de trabalho era composta por 105,1 milhões de pessoas.
Como o desemprego é medido pelo número de pessoas desocupadas em relação ao tamanho de força de trabalho, a redução deste último grupo contribui para amenizar o aumento na taxa de desempregados no país, que estava em 12,2% no primeiro trimestre deste ano.
Na avaliação de especialistas em mercado de trabalho, esse é um fenômeno que deve se acentuar com a pandemia de coronavírus.