Manaus | 29 de junho, 2020 | Segunda-feira
Quatro homens armados atacaram, com granadas e tiros de fuzil, o prédio da Bolsa de Valores de Karachi, capital financeira no sul do Paquistão, na manhã desta segunda-feira (29).
Os criminosos chegaram de carro, lançaram granadas contra o posto de segurança e tentaram entrar no prédio. Houve troca de tiros entre o grupo e os guardas da Bolsa. Ao menos seis pessoas foram mortas.
في اللحظة التي هاجم فيها الإرهاب سوق البورصة الباكستاني، خنازير جيش تحرير بلوشستان المدعومون من #الهند تبنوا العملية.
هكذا هجمات متوقعة دائما، فقط لإعاقة #باكستان قبل أن تقوم الهند بالغزو!
كل الإرهابيين قتلوا. pic.twitter.com/CtdD4EV0xT— BrassTacks Arabic براس تاكس بالعربية (@BrasstacksA) June 29, 2020
Tradução:
“No momento em que o terrorismo atacou o mercado de ações paquistanês, o Exército de Libertação do Baluchistão apoiou porcos #الهند Eles adotaram o processo. Tais ataques são sempre esperados, apenas para dificultar #باكستان Antes da Índia invadir! Todos os terroristas foram mortos.”
De acordo com um comunicado da polícia local, quatro seguranças, um policial e um civil morreram. Os números da fundação Edhi, principal organização de emergência de Karachi, divergem dos da polícia local e apontam um total de sete mortos e sete feridos.
O Exército de Libertação do Baluchistão (BLA) reivindicou a autoria do ataque. No Twitter, o grupo separatista publicou uma foto de quatro jovens vestidos com uniformes militares e armados com fuzis, e disse que eles foram os autores do “ataque suicida”.
Os quatro foram mortos pelos seguranças da Bolsa de Karachi durante a troca de tiros. Segundo o BLA, eles eram membros da Brigada Majeed, uma unidade de combatentes que afirmou ter assumido o controle da área.
A província do Baluchistão, que fica na fronteira com Afeganistão e Irã, é a maior e mais pobre do Paquistão, apesar da abundância de recursos minerais.
Também é a mais instável do país. Nos últimos anos, o movimento de insurreição separatista e a violência de alguns grupos islamitas provocaram centenas de mortes.
O BLA já executou outros atentados contra símbolos do que considera o espólio de seus recursos por parte do governo do Paquistão.Nos últimos anos, o grupo também atacou interesses da China, que fez grandes investimentos no Paquistão no âmbito do Corredor Econômico China-Paquistão (CPEC), que inclui o porto em águas profundas de Gwadar, no Baluchistão.
O ataque contra a Bolsa de Karachi aconteceu dez dias depois do lançamento de uma granada contra uma fila de espera em uma agência de ajuda social, um atentado que deixou um morto e oito feridos.
Após uma década de violência no Paquistão, que registrava atentados praticamente diários, a violência diminuiu consideravelmente no país e ataques como o da Bolsa são agora excepcionais.
A cidade portuária de Karachi registrou durante anos um elevado índice de criminalidade, mas recentemente era considerada mais segura devido ao reforço na presença das forças de segurança.
Vídeo: AFP Português