12 de Novembro de 2020 | Quinta-feira | Manaus-AM

Uma chapa composta pela experiência e juventude. É assim que o deputado estadual Wilker Barreto (Podemos), candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Amazonino Mendes, também do Podemos, define a parceria que promete mudar a cara da cidade.

Na avaliação de Wilker, a metrópole de mais de 2,2 milhões de habitantes, precisa, urgentemente de melhorias na saúde, educação, segurança, mobilidade urbana, além de combate à crise econômica.

Durante entrevista exclusiva ao Portal O Poder, o candidato falou das suas expectativas e sonhos para Manaus, junto com o experiente Amazonino Mendes, caso vençam a eleição deste ano.

Confira na integra a entrevista:

O PODER – Na sua avaliação, quais os principais problemas de Manaus que devem ser prioridades do próximo prefeito da capital?

Wilker Barreto – Soluções urgentes e eficazes. É disso que Manaus precisa! Por isso, saúde, educação, segurança, mobilidade urbana e combate à crise econômica devem receber atenção especial. São serviços que impactam na vida de todos, seja no cotidiano do trabalhador, da dona de casa, do estudante, do jovem, do idoso. Amazonino iniciou muita coisa que parou no meio do caminho e precisamos retomar programas importantes, como a Carreta da Mulher, o Programa Direito à Vida, a ampliação do programa de habitação, o primeiro emprego, o Banco da Gente, entre outros que eram benéficos para nosso povo e que estão fazendo falta. O que está faltando é o olhar sensível, é uma gestão que saiba ouvir e entenda as necessidades de cada cidadão. Pretendemos ter uma prefeitura menos burocrática, mais responsável, que consiga girar de forma célere, eficiente e capaz de gerar oportunidades às pessoas. A transição precisa ser rápida, para fecharmos o diagnóstico de Manaus.

O PODER – O senhor está como vice-prefeito na chapa de Amazonino Mendes, um dos políticos mais tradicionais e experientes do Amazonas. Como poderá contribuir para Manaus?

Wilker Barreto – Foi uma honra receber o convite do Amazonino, pela trajetória que ele tem. Os meus professores sempre foram mais velhos. Conviver com o Amazonino é fazer outro doutorado. Tenho 44 anos, 22 anos de carreira, fui vereador, presidente da CMM por duas vezes, deputado estadual, então, esse é mais um degrau na minha carreira que encaro com muita responsabilidade. Assim, posso contribuir com meu conhecimento prático e teórico. Sou economista com especialização em Políticas Públicas e Engenharia de Negócios, tenho mestrado em Sustentabilidade e Meio Ambiente pela Ufam e atualmente faço doutorado em administração. Gosto muito da tecnicidade, tenho conhecimento e, junto com a experiência do Amazonino, podemos fazer muito.

O PODER – Com a sua experiência técnica em que área pode ajudar a cidade com medidas ou projetos em prol da população?

Wilker Barreto – Sou economista. Eu não tenho dúvidas: não temos 10% de capacidade de investimento. Dos R$ 6 bilhões, não temos nem R$ 600 milhões livres de investimentos. O caminho é batermos à porta da bancada federal, dos senadores, deputados e órgãos de financiamentos de fundo perdido internacional. Temos problemas estruturantes e, com a responsabilidade de endividamento, enfrentaremos situações. Há situações que não dá para ter jeitinho, como é o caso da mobilidade, é necessário investir. Precisamos melhorar frota, corredores, dar a resolução mesmo para a problemática do trânsito, por exemplo.

O PODER – Quais os projetos que pretende aplicar na cidade junto com o prefeito Amazonino Mendes?

Wilker Barreto – Em relação à mobilidade urbana, vamos trabalhar para ter menos trânsito e mais conforto. Para isso, vamos investir na sincronização dos semáforos e câmeras inteligentes. Além disso, calçadas acessíveis. Ampliar e modernizar a frota de ônibus e reestruturar as rotas do transporte público. Vamos instalar câmeras nas paradas de ônibus. Na saúde, vamos criar novos laboratórios para exames, além do programa Consultório na Rua. Iremos instalar novos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), reestruturar UBSs e implantar prontuários eletrônicos. Pela educação, trabalharemos a capacitação para educação à distância. Nossa meta é equipar as salas de aulas com tecnologia e adotaremos os programas Escola Segura e Saúde na Escola, que vai levar protocolos sanitários, como também oferecer saúde bucal e ocular de forma gratuita. Na segurança, vamos valorizar a guarda municipal, reestruturando e realizando concursos para mais agentes. Teremos, também, o programa Ronda Comunitária Municipal. Para uma Manaus mais segura, ainda vamos expandir a rede de iluminação pública nos bairros. Voltaremos com a Secretaria de Esportes, pois precisamos combater as drogas e estimular a prática de atividade física, isso estimula a saúde. Queremos valorizar nossos talentos esportivos, ampliando o programa Bolsa-Atleta e fortalecendo campeonatos interbairros. Os órgãos licenciadores precisam ser reformulados e bem aparelhados. Estamos falando de secretarias importantíssimas para o despacho de processos de interesse da economia do Amazonas. A desburocratização será uma das prioridades da gestão de Amazonino Mendes. Faremos revisão de contratos e criaremos mecanismos de controle na aplicação dos recursos públicos.

O PODER – O senhor tem consciência da função do vice-prefeito?

Wilker Barreto – Eu quero me colocar à inteira disposição para ser o executor e o Amazonino vai ser o grande maestro. As grandes empresas privadas têm o setor que pensa e o que executa. Precisamos da capacidade dele de gerenciar e da experiência. Essa é a filosofia.

O PODER – A chapa Amazonino e Wilker vai juntar experiência e juventude para solucionar os problemas da cidade de Manaus?

Wilker Barreto – Gosto de utilizar a metáfora do futebol: a experiência de um técnico na beira do campo é essencial. Não é ele quem vai correr, mas direcionar o time. O que mais se precisa é da experiência de quem já governou.

O PODER – Quais as suas principais metas de governo para ajudar o candidato Amazonino?

Wilker Barreto – O Amazonino sabia o que realmente queria, precisava de alguém que compartilhasse com ele o dinamismo. O vice não é uma figura de paisagem, mas precisa ter um papel proativo. E para quem me conhece, como faço política, a única coisa que não sou é pacato. Eu sou no 220, vou para cima dos problemas.

Fonte: Portal O Poder.