A quarta-feira (30/11) de Copa do Mundo começou com uma notícia preocupante envolvendo o maior jogador da história do futebol. Em tratamento contra um câncer, Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, voltou a ser internado no hospital Albert Einstein, na zona sul de São Paulo. De acordo com apuração da ESPN, a ida do ex-jogador de 81 anos, ao contrário de outras vezes, não estava programada.
Pelé chegou na unidade de saúde ao lado da esposa, Márcia Aoki, e um cuidador. De acordo com informações iniciais, o ídolo do futebol brasileiro apresenta inchaço em todo o corpo. A tendência é que o Rei do Futebol passe por exames complementares ao longo do dia para uma apuração mais detalhada do quadro e de seu estado de saúde de maneira geral.
Ainda segundo a ESPN, o corpo médico do Albert Einstein confirmou alguns diagnósticos prévios. Entre eles, estão o quadro de anasarca (inchaço generalizado), uma síndrome edemigêmica (edema generalizado) e uma “insuficiência cardíaca descompensada. Nos últimos meses, Pelé teve idas recorrentes ao centro médico para checar o estado de saúde. Todas, porém, eram programadas.
Com tumores em diversos órgãos, Pelé não estaria mais respondendo ao tratamento de quimioterapia. Este, inclusive, seria um dos motivos para embasar a preocupação dos médicos e dos familiares em relação à internação repentina do ex-jogador. Os exames do dia também têm o objetivo de identificar o desenvolvimento de uma possível ocorrência de encefalopatia hepática.
Os problemas médicos chegaram a limitar a mobilidade do craque relevado pelo Santos. Além de fazer história com a camisa do alvinegro paulista, Pelé é um dos grandes nomes da Seleção Brasileira, inclusive, com participações históricas na Copa do Mundo. O Rei do Futebol foi tricampeão do torneio com a amarelinha. Ele levantou as taças de 1958, 1962 e 1970 e se consagrou como o maior da história.
Redação por Bernardo Andrade
Fonte: Correio Braziliense
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