O jogador de futebol brasileiro Daniel Alves foi detido, nesta sexta-feira (20), pela polícia da Espanha depois de ser interrogado em uma delegacia de Barcelona sobre uma acusação de agressão sexual que ele enfrenta.
A informação foi confirmada à CNN pela polícia da Catalunha via WhatsApp.
De acordo com uma porta-voz da instituição, o lateral-direito está agora à disposição do juiz, na Cidade da Justiça, em Barcelona
“Não posso fornecer mais informações”, informou a porta-voz.
A Cidade da Justiça é um complexo arquitetônico em Barcelona cujos edifícios abrigam uma série de órgãos judiciais – como tribunais, juizados e instituto médico legal (IML) –, além de sociedades e escritórios de advocacia.
De acordo com a Reuters, Alves vai se apresentar diante de um juiz ainda nesta sexta-feira (20), mas não está claro se ele permanecerá em custódia da polícia após a audiência.
Segundo o relato de pessoas ligadas ao jogador, ele foi prestar depoimento “por vontade própria, pedindo liberação do Pumas para ir a Barcelona, e está esclarecendo os fatos e desmentindo a acusação”.
A CNN questionou a Justiça de Barcelona e da Catalunha sobre as próximas etapas processuais de Daniel Alves.
A CNNtambém tenta contato com a assessoria do jogador para comentar a detenção.
Depoimento nesta sexta
Já estava previsto que o lateral-direito iria depor sobre essa investigação de agressão sexual nesta sexta-feira (20).
De acordo com a assessoria do atleta, Daniel foi “por livre vontade para Barcelona para esclarecer espontaneamente os fatos e comprovar sua inocência”.
A Suprema Corte da Catalunha informou que o jogador é investigado sobre a alegação de que ele agrediu sexualmente uma mulher em uma boate na Espanha, em dezembro.
O tribunal de Barcelona disse em comunicado que abriu processo “por um suposto crime de agressão sexual como resultado da denúncia apresentada por uma mulher por eventos que supostamente ocorreram em uma boate em Barcelona no mês passado”.
A declaração não cita especificamente o nome de Alves, mas uma porta-voz do tribunal confirmou à Reuters que ele era o objeto da queixa.
Com informações de CNN Brasil
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