Manaus | 05 de Março de 2019 (Terça-feira)
Mais um paciente portador do vírus HIV, é o segundo no mundo que obteve a cura da doença, 12 anos após o primeiro paciente ter também sido curado, sendo identificado apenas como “paciente de Londres”. O anúncio foi feito nesta terça-feira (05) a revista de pesquisa científica Nature.
Os pesquisadores explicaram o intervalo do primeiro paciente para o segundo, já que foi constatado mais de dez anos de diferença, o “paciente de Berlim” foi o primeiro a ser anunciado, o homem, não apresentou sinais do vírus por 19 meses após passar por um transplante de medula óssea seguido de tratamentos.
O segundo paciente também passou pelo mesmo procedimento, o transplante de medula óssea para tratamento de cânceres no sangue, recebendo células-tronco de doadores com uma mutação genética incomum que impede que o HIV se entrincheire.
De acordo com os pesquisadores, o caso é “prematuro demais” para se declarar o paciente oficialmente curado, mas os especialistas falam abertamente de “cura” em entrevistas, após um ano e meio sem tomar medicamentos anti-HIV, segundo o jornal The New York Times.
Ambos os pacientes receberam transplantes de células-tronco de doadores portadores de uma mutação genética que impede a expressão de um receptor do HIV conhecido como CCR5.
“Encontrar uma maneira de eliminar completamente o vírus é uma prioridade global urgente, mas é particularmente difícil porque o vírus se integra aos glóbulos brancos”, explicou o autor do estudo, Ravindra Gupta, professor na Universidade de Cambridge.
Assim como o câncer, a quimioterapia pode ser eficaz contra o HIV, porque mata as células que estão se dividindo.
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Foto: Thinkstock.
Fonte: Nature.
Redação por Ana Flávia Oliveira.