Manaus | 15 de Março de 2019 (Sexta-feira)
O médico obstetra, Armando Andrade Araújo, que causou uma grande repercussão nas redes sociais pois o mesmo aparecia em um vídeo agredindo uma grávida durante o trabalho de parto na Maternidade Balbina Mestrinho, deverá voltar as suas atividades.
O juiz Diógenes Vidal Neto, foi quem suspendeu a decisão de diretoria do Instituto de Ginecologia e Obstetrícia do Estado do Amazonas (Igoam), pois de acordo com ele, o obstetra “sofreu penalidade sem ter sido assegurado o princípio constitucional da ampla defesa e contraditório”.
A resposta foi dada mediante que Armado foi suspenso pela diretoria do Igoam dos seus “plantões “exofficio” e “em caráter liminar e excepcional”. E de acordo com juiz, o regimento interno não prevê esse tipo de decisão por parte da diretoria, já que todas as reclamações e denúncias devem ser sempre feitas por escrito.
A decisão do juiz autoriza o médico obstetra a retornar às suas atividades laboratoriais normalmente.
Sobre o assunto, em nota, o Coletivo Feminista Humaniza se manifestou contra a atitude do juiz, e assume que “as mulheres que possam vir a ser atendidas pelo profissional citado correm risco iminente de sofrer toda ordem de mutilação, violência verbal e psicológica, e outras condutas típicas de profissionais violentos”.
Foto: Reprodução.
Redação por Ana Flávia Oliveira.