Manaus | 31 de Maio de 2019 (Sexta-feira)
Na manhã desta sexta-feira (31), a revista Veja publicou uma entrevista feita com o presidente Jair Bolsonaro, dentre os assuntos que Bolsonaro falou, a influência da esquerda sobre o Ministério da Educação e da Defesa e as “sabotagens” que vem sofrendo durante o governo foram as que mais chamaram a atenção.
“É uma luta de poder. Há sabotagens às vezes de onde você nem imagina. No Ministério da Defesa, por exemplo, colocamos militares nos postos de comando. Antes, o ministério estava aparelhado por civis. Havia lá uma mulher em cargo de comando que era esposa do 02 do MST. Tinha ex-deputada do PT, gente de esquerda… Pode isso? Mas o aparelhamento mais forte mesmo é no Ministério da Educação”, declarou Bolsonaro.
Bolsonaro chegou a fazer uma critica, alegando que falta “patriotismo para algumas pessoas que decidem o futuro do Brasil”. Além de afirmar que sente “uma pressão muito grande” no cargo sob as acusações de não ter governabilidade.
“Já passei noites sem dormir, já chorei pra caramba também. Angústia, né? Tá faltando o mínimo de patriotismo para algumas pessoas que decidem o futuro do Brasil. Imaginava que ia ser difícil, mas não tão difícil assim. Essa cadeira aqui é como se fosse criptonita para o Super-Homem. Mas é uma missão”, disse.
Sobre a questão dos ensinos, o presidente garantiu que não é contra as universidades e escolas ensinarem sobre Che Guevara, guerrilheiro líder da Revolução Cubana, desde que também se fale aos estudantes sobre o coronel Brilhante Ustra, apontado como torturador na Ditadura Militar.
Flávio Bolsonaro
Bolsonaro também falou sobre o caso do filho Flávio Bolsonaro e assumiu estar preocupado com a quebra de sigilo, “Se alguém mexe com um filho seu, não interessa se ele está certo ou errado, você se preocupa”, disse.
Em defesa do filho, o presidente informou que os documentos das transações atribuídas a Flávio estão em cartório e disse não ver nada de errado na situação. Mas reconheceu que há dinheiro de funcionários na conta do ex-assessor Fabrício Queiroz.
“Estou chateado porque houve depósitos na conta dele, ninguém sabia disso, e ele tem que explicar isso daí. Eu conheço o Queiroz desde 1984. Foi meu soldado, recruta, paraquedista. Ele era um policial bastante ativo. E você sabe que lá no Rio você precisa de segurança. Eu mesmo já usei o Queiroz várias vezes. Então existe essa amizade comigo, sim. Pode ter coisa errada? Pode. Mas tem o superdimensionamento porque sou eu, porque é meu filho”.
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Fonte: Com informações da Veja.
Redação por Portal Pontual.