Manaus | 07 de Junho de 2019 (Sexta-feira)
No dia 26 de maio, 15 presos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, foram executados no interior do presídio, e no dia seguinte (27), outros 40 presos também foram executados na mesma unidade além de outras três, Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat); Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM 1) e Unidade Prisional do Puraquequara (UPP).
Todas as quatro unidades eram administradas em sistema de co-gestão com a empresa privada, Umanizzare Gestão Prisional e Serviços, porém, por decisão do governador Wilson Lima, o contrato com a empresa não será renovado.
Com isso, a Força Nacional de Segurança Pública irá permanecer por mais 90 dias no Amazonas nas ações de policiamento ostensivo nas áreas externas das unidades prisionais do Sistema Penitenciário do estado.
A portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública, com a autorização, está publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (07).
Segundo a portaria, o policiamento será na modalidade de patrulhamento motorizado e “em consonância com os órgãos de segurança pública, envolvidos em caráter episódico e planejado”, contando a partir da próxima terça-feira (11).
A autorização para a permanência da Força Nacional atende solicitação do governo do Amazonas, que dará todo o apoio logístico, “O contingente a ser disponibilizado obedecerá ao planejamento definido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública”, diz ainda a portaria.
Foto: Edmar Barros/ Futura Press/ Estadão Conteúdo.
Fonte: Agência Brasil.
Redação por Ana Flávia Oliveira.