Manaus | 9 de Agosto de 2019 (Sexta-feira)
A jovem Kinberlin Keyce de Jesus da Silva foi condenada a 16 anos de prisão em regime fechado.
Na época, em 2015, a jovem matou o pai identificado como Kedson Barbosa da Silva, de 41 anos, a facadas e depois esquartejou o corpo planejando enterrar no quintal de casa, mas como não conseguiu cavar uma cova com o tamanho suficiente, colocou dentro de uma mala. A adolescente sempre alegou que sofria abusos sexuais do pai desde os 13 anos.
“Ele me ameaçava e dizia que eu não podia contar para ninguém. Horas antes do crime, ele me obrigou a ter relações com ele. Eu fiquei com muita raiva, ele me dava nojo. Depois decidi que aquela seria a última vez”, disse a jovem.
Porém, a mesma planejou que tudo seria uma tentativa de assalto para não levantar suspeitas. Mas o caso se tornou um dos mais falados pela cidade devido a frieza que a moça detalhava o crime.
Além disso, a namorada de Kinberlin, em primeiro momento, foi apontada como participante do crime, mas logo em seguida foi descartado.
Além de Kinberin, Kedson tinha mais dois filhos, mas não moravam com ele, aumentando a hipótese da morte para que a filha ficasse com a residência junto com sua namorada. Ela confirmou o motivo em julgamento mas voltou a reforçar que sofria os abusos sexuais.
Na noite da última quinta-feira (8), Kinberlin foi a julgamento presidido pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri Celso de Paula, na acusação atuou o promotor de Justiça Armando Gurgel e na defesa um defensor público.
Foto: Reprodução.
Redação por Ana Flávia Oliveira.