Manaus | 24 de Outubro de 2019 (Quinta-feira)
Na última quarta-feira (23), o presidente da Bolívia, Evo Morales, considerou que as acusações de ‘fraude’ contra os resultados preliminares eleitores foram uma tentativa de ‘golpe de Estado’ e declarou estado de emergência.
Atualmente, o país está passando por confrontos excessivos desde a divulgação dos resultados eleitorais provisórios, onde mostram a vitória de Morales no primeiro turno. As eleições aconteceram no domingo, dia 20, e Morales concorre a recondução ao 4º mandato, tendo como opositor Carlos Mesa.
Para vencer no primeiro turno, o candidato deve ter mais de 40% dos votos com uma diferença de mais de 10% do segundo colocado.
Após o encerramento da votação, é realizado uma ‘contagem rápida’ sendo realizada através da transmissão de dados ao Tribunal Supremo Eleitoral. No caso, aparecia Morales com uma margem um pouco menor dos 10% essenciais para a vitória do 1º turno e a transmissão foi interrompida para retornar na segunda-feira.
Considerando votos do exterior, Morales ganharia por uma pequena margem. A suspensão gerou a saída de integrantes do TSE.
Três dias depois de as urnas terem encerrado e de terem sido anunciados os resultados preliminares das eleições presidenciais, o presidente quebrou o silêncio e alegou que está “em marcha um golpe de Estado” por parte dos seus adversários políticos.
Devido ao resultado, opositores do atual presidente realizaram protestos violentos na sede do Órgão Eleitoral Plurinacional (OEP).
Foto: Divulgação/ AP.
Fonte: Com informações da Agência Brasil.