Manaus, 15 de janeiro de 2020.
Gabrielly Miranda, de 18 anos, foi morta na manhã de terça-feira (14), vítima do namorado. A jovem havia acabado de sair do ensino médio e se relaciona com o suspeito desde os 15 anos.
Wildiani da Silva Souza Miranda, mãe da vítima, chegou ao local bastante abalada, não acreditando que aquilo havia acontecido com a sua filha. A própria já tinha tido um relacionamento com Leonardo Pereira, o autor do crime.
“Falei para não se apaixonar por assassino. Ele tem que morrer, meu Deus!”, gritava, em desespero. “Não acredito que esse homem fez isso com a minha filha. A minha filha não, meu Deus! Ele acabou com a minha vida”, continuou.
Quando chegou ao local Wildiani, mostrou aos policias uma foto da filha para confirmar se ela era mesmo a vítima. A mulher disse não acreditar na versão de Leonardo, ela inclusive, relata que o suspeito já teria ameaçado ela e Gabrielly anteriormente.
“Um tiro na cabeça é acidente? Minha filha morreu, gente. Todo mundo tinha medo dele. A gente não fez um BO (boletim de ocorrência) porque quem faz BO para morrer? Ele chegou a me ameaçar e minha filha andava destruída”, contou Wildiani.
Leonardo alegou que os dois haviam bebido muito quando decidiram brincar de “roleta-russa”, ele diz que a mulher foi quem começou a fazer as tentativa, apontando para própria perna. Porém a arma não disparou. Então ele apontou o revólver para a cabeça da jovem e disparou. Gabrielly morreu na hora. A arma calibre 38, tinha três munições. A Polícia Militar prendeu o homem.
Os dois namoravam a aproximadamente três anos. De acordo com o depoimento da amiga da vítima, Patricia Carvalho, 27, Leonardo batia constantemente na companheira, tanto em casa como na rua.
“Conheço ela (Gabrielly) e a mãe há mais de 15 anos. Ela era tranquila, não era de beber muito. Ela sofria demais na mão dele. O problema é que ela era apaixonada, mesmo ele sendo todo problemático. O meu sentimento é de raiva. Ele era um traficante que batia nela até na rua”, contou Patricia.
Leonardo Pereira tem várias passagens pela polícia, porte ilegal de armas de fogo, tráfico de drogas e violência doméstica, além de ter sido preso em flagrante. A Polícia Civil (PCDF) investiga o fato por meio da 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia).
Fonte: Metrópoles.
Fotos: Reprodução| Metrópoles/ Arquivo pessoal.
Redação por Débora Almeida.