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Trabalho | Brasil fecha 1,1 milhão de vagas com carteira assinada desde o começo da pandemia

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Manaus | 27 de maio, 2020 | Quarta-feira

Impactado pela crise do novo coronavírus, o mercado de trabalho brasileiro perdeu 763 mil vagas com carteira assinada entre janeiro e abril deste ano.

O fechamento de postos neste ano foi intensificado após a pandemia. Em janeiro e fevereiro, antes da crise de saúde pública, o país criou 338 mil vagas.

Em março e abril, já sob efeito de medidas restritivas nas cidades, com fechamento de comércio e empresas, o saldo de empregos foi negativo em 1,1 milhão.

Os dados, do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) foram apresentados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério da Economia com após meses de atraso.

A estatística, que costumava ser mensal, estava suspensa desde o início do ano após mudanças de metodologia e dificuldades do governo em receber dados das empresas por conta da pandemia.

Até então, o país vivia um apagão de informações sobre o emprego formal. O último dado do Caged disponibilizado pelo governo era relativo a dezembro do ano passado.

Informações sobre pedidos de seguro-desemprego já indicavam uma deterioração do mercado de trabalho.

Dados reunidos até a primeira quinzena de maio mostram que foram feitas 2,8 milhões de solicitações do benefício no ano, alta de 9,6%.

O governo ainda estima uma defasagem na estatística porque outras 250 mil pessoas têm direito à assistência, mas ainda não fizeram o pedido.

Membros da equipe econômica afirmam que os dados do desemprego neste ano seriam ainda piores se o governo não tivesse implementado a medida que autorizou a suspensão ou o corte proporcional de jornadas e salários de trabalhadores.

O programa que libera acordos desse tipo entre patrões e empregados já atingiu 8 milhões de pessoas. O governo argumenta que, nesse caso, 8 milhões de empregos foram salvos até o momento.

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Eric Lima

Criador do Portal Pontual

Mestrado em Saúde, Sociedade e Endemias na área de concentração de Epidemiologia de Agravos e Prevalentes na Amazônia pelo instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/FIOCRUZ), Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e Universidade Federal do Pará (UFPA - 2013). Tem experiência em pesquisa na área de Epidemiologia, Saúde Coletiva com ênfase em Saúde Pública, Avaliação de Serviço em Saúde e Saúde Baseada em Evidências, desenvolvendo estudos nos temas: Tuberculose, Resistência aos fármacos, Tuberculose Multirresistente, Coinfecção TB/HIV.

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