Manaus-AM | 17, Agosto, 2020 | Segunda-feira
Um grupo de religiosos se reuniu em frente ao hospital onde uma criança de 10 anos, interromperá a gravidez, decorrente de um estupro por parte do tio. A menor era vítima constante do acusado, e vivia um verdadeiro terror desde 6 anos de idade.
O caso da menina ganhou repercussão nacional na semana passada, após a Justiça do Espírito Santo anunciar que estaria “analisando” a possibilidade de aborto. O fato gerou revolta, já que este era um direito da vítima, previsto por lei, sem necessidade de análise judicial. Finalmente, nesta sexta-feira (14), a Justiça deu o aval para o procedimento. A lei diz que em casos de abuso sexual e risco de morte o aborto é legalizado. A vítima se enquadra em ambas as situações.
No local, o médico responsável pelo procedimento foi chamado de “assassino” pelos religiosos que se aglomeraram em frente ao hospital, neste domingo (16). No Instagram, o grupo chamado de Comunidade Católica Porta Fidei, divulgou vídeos onde tenta justificar o ato. “Nós queremos salvar as duas vidas, tem como segurar essa vida, tanto da criança quanto da menina de dez anos”.
A ato absurdo teria começado após a ativista bolsonarista, Sara Winter, divulgar em sua página no Twitter o endereço do hospital onde a menina compareceria.
Vários vídeos foram divulgados nas redes sociais, confira:
Fonte: O Tempo.
Redação por Yasmim Araújo.

