A Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos (FCC, na sigla em inglês) aprovou, ontem, quinta-feira (1/12), a proposta da SpaceX, mais uma empresa de Elon Musk, de lançar até 7,5 mil satélites no espaço, em órbita baixa da Terra. Em 2018, a FCC havia concordado com o lançamento de 4.425 satélites de primeira geração.
Os equipamentos fazem parte do serviço de internet Starlink, da SpaceX. Segundo dados da Reuters, a companhia mantém uma rede em rápido crescimento, com mais de 3,5 mil satélites em órbita. O sistema tem dezenas de milhares de usuários nos EUA, com consumidores pagando pelo menos US$ 599 por um terminal e US$ 110 por mês pelo serviço.
Os reguladores americanos apontaram que os novos satélites atendem ao interesse público, mas negaram o pedido de lançamento de quase 30 mil novos equipamentos. A FCC limitou o número alegando preocupações com a segurança espacial e com resíduos na órbita da Terra.
Musk, que é dono do Twitter e da Tesla, a empresa de veículos elétricos, voltou ao noticiário esta semana por conta de outro de seus negócios. Na quarta-feira (30/11), disse que espera que um chip cerebral sem fio desenvolvido por sua empresa Neuralink comece testes clínicos em humanos em seis meses.
A companhia desenvolve interfaces de chip cerebral para, segundo ela, ajudar pacientes com deficiência motora e, eventualmente, problemas de visão. A Neuralink tem realizado testes em animais nos últimos anos, enquanto busca a aprovação da Food and Drug Administration (FDA), o equivalente à Anvisa nos EUA, para iniciar ensaios clínicos em pessoas.
Da redação com informações de Metrópoles
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