Manaus | 19 de Agosto de 2019 (Segunda-feira)
Uma mulher que teve a identidade preservada, vivia com um feto contendo seu ‘gêmeo’ por 17 anos, além disso, o feto continuava em fase de crescimento, possuindo cabelos, dentes e espinha dorsal. Ele ficava alojado no abdômen dela, envolvido em uma espécie de saco.
O caso dela iniciou cinco anos antes dela visitar os médicos, sendo percebido por ela e pela sua família que havia um nódulo duro se formando ao redor do seu abdômen. Após isso, o caroço foi crescendo conforme o passar do tempo.
Com isso, as dores também vinham aumentando durante a formação do tumor, a mulher foi sentido dificuldades para se alimentar e seus órgãos internos estavam sendo pressionados pelo feto.
Nos primeiros exames, a suspeita levantada era de que o nódulo era um tumor, e logo após, houve a confirmação. Foi então que com uma tomografia, foi detectado a “a forma de vértebras, costelas e ossos longos”, sendo mais que necessária a sua remoção.
Sendo caracterizado como ‘fetus in fetu’, ‘gêmeo parasita’, acredita-se que essa condição acontece quando um gêmeo fetal é envolvido pelo outro muito cedo na gravidez.
Neste caso, o feto não desenvolve seu próprio sistema nervoso e cérebro, mas ainda tem chance de viver, sendo necessária através do seu ‘irmão’, como um parasita. Além disso, a equipe de médicos também não descarta a possibilidade do feto ser um tumor, chamado de ‘teratoma’, podendo também possuir dentes e cabelos.
Mesmo após dois anos da remoção do tumor, a mulher ainda tem acompanhamento médico.
Foto: Reprodução/ BMJ Case Reports.
Fonte: Com informações da BMJ Case Reports.
Redação por Ana Flávia Oliveira.